quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Um chip do Governo 666 no seu carro? Não!
Você poderá dirigir seu automóvel. Mas o verdadeiro dono do veículo será do Governo 666. Na verdade, o chip veicular, que Dilma Rousseff já ordenou que seja implantado até 30 de junho de 2014 em toda frota nacional, é mais um dispositivo para a guerra de quinta geração contra a nossa soberania.
A Resolução 212 do CONTRAN, o SINIAV (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos), está em fase de implantação e tem gerado grandes polêmicas. Atestamos a inconstitucionalidade desta resolução 212 do CONTRAN que obriga sua instalação em um prazo de cinco anos, e principalmente o risco a liberdade do cidadão.
Os argumentos pró "chip" são: mais segurança e seguros mais baratos. Contudo o que não é divulgado é uma verdade muito pior: total controle de informação do Estado sobre os hábitos, percursos e situação fiscal do proprietário.
Há uma infinidade de Empresas e associações não vêem a hora de faturar verdadeiras fortunas com contribuintes. Em um país, onde as declarações de Imposto de Renda de TODOS os cidadãos brasileiros são vendidas em CDs piratas no Centro de São Paulo, podemos afirmar que o banco de dados do SINIAV, com todas as informações disponíveis sobre carros e a vida de seus proprietários, hábitos e costumes, ou seja, um dossiê completo - não só para o governo - mas também para o crime, estarão disponíveis.
Outra razão da implementação do SINIAV é também instituir outro mecanismo de espoliar o contribuinte com mais um tributo da máquina estatal com objetivo totalitário. Com um agravante: agora o Estado e bandidos (atualmente não sabemos bem como separá-los) vão saber tudo sobre seu carro e sobre seus caminhos, hábitos, gostos, passeios, trabalho, etc. Este controle passa a ser mais uma ferramenta a serviço na futura ditadura que já está em fase de implementação em nossa querida Nação. Tenham certeza de que o controle da vida e dos caminhos de cada cidadão brasileiro estará nas mãos do estado.
COMENTÁRIOS SOBRE O SINIAV
A Implementação - Foi previsto para maio de 2008 o implemento da Resolução 212 do CONTRAN na Capital de São Paulo. A implantação, será "gratuita" e consiste da colocação de um chip eletrônico no pára-brisas, com o "nobre" objetivo de garantir a segurança contra roubo do seu veículo, e como conseqüência, aumentar a fiscalização (multas) de trânsito.
O verdadeiro interesse - Quem está interessado no seu dinheiro: Abrancet, uma multidão de associações lucrando as custas de proprietários de veículos. Três coisas são presas fáceis de impostos e "taxinhas" no país: salários, contas de luz e proprietários de veículos.
O que armazenará - O Chip armazenará os dados do seu carro incluindo situação tributária - IPVA, multas - e licenciamento. Veículos irregulares serão identificados ao passar por antenas espalhadas pela cidade e apreendidos em bloqueios-surpresa.
O verdadeiro Objetivo - O Estado vai bater diretamente na porta da sua casa através do carteiro levando "boas" notícias que serão sentidas diretamente pelo seu bolso. O olho do "big-brother" estará lhe multando e dedurando agora "on-line."
Quem ganha - Podemos imaginar a infinidade de equipamentos eletrônicos que estarão disponíveis para as empresas concessionárias, prefeitos e outros políticos. Tenho certeza de que não enviarão equipamentos a polícia militar para que possa proteger motoristas à noite pelos cruzamentos da cidade. Os ladrões, assaltantes e clonadores festejarão às custas dos contribuintes. O trânsito, que é bom, não vai melhorar.
A Verdadeira ditadura - Nem Cuba, nem a antiga União Soviética chegaram a implantar um tal controle assim. Pelo jeito daqui a alguns anos, teremos que andar a pé. Isso se algum burocrata não baixar uma resolução obrigando o uso de um chip "espião" no corpo do cidadão. Aliás, corremos tal risco com a nova carteira de identidade – que também terá chip – que muito bem poderá ser localizável pelo sistema em montagem para os carros.
CONSTITUCIONALIDADE
É questionável a constitucionalidade da nova medida do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que torna obrigatórios os chips veiculares. Em nossa opinião, o monitoramento constante dos veículos é inconstitucional, pois retira do cidadão seu direito ao anonimato.
Criado pela Resolução 212 do Contran, o SINIAV (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) prevê a instalação de placas eletrônicas, antenas leitoras e centrais de processamento em todos os veículos automotores, com exceção dos bélicos. Descrito como meio de exercer maior controle sobre o tráfego de veículos e aumentar a segurança dos usuários.
RESOLUÇÕES DO CONTRAN
RESOLUÇÃO 212 SINIAV - O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou a resolução que cria o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (SINIAV) que tem o objetivo de planejar e implantar ações de combate a roubo e furto de veículos e cargas assim como gerir o controle de tráfego. Definidopela Resolução 212 do Contran, o SINIAV é resultado dos estudos desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho definido pelo Ministério das Cidades.
O Grupo, composto por representantes do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Secretaria Municipal de Trânsito de São Paulo e Departamento Estadual de Trânsito do Rio de Janeiro, após sessenta dias de estudos elaborou proposta estabelecendo os requisitos para implantação do sistema que será capaz de identificar os veículos da frota brasileira.
O SINIAV é composto por placas eletrônicas instaladas nos veículos, antenas leitoras, centrais de processamento e sistemas informatizados. A placa eletrônica deverá conter um número de série único e terá as informações referentes ao número da placa do veículo, número do chassi e código RENAVAM. Essa placa eletrônica deverá se tornar um instrumento eficaz de fiscalização em projetos voltados para o aumento da mobilidade urbana e no controle ambiental Já as antenas que farão a leitura serão instaladas em locais definidos pelos Departamentos Estaduais de Trânsito.
Os estados e o Distrito Federal terão dezoito meses para dar início ao processo de implantação do sistema. A partir do início terão quarenta e dois meses paraconcluí-lo. Na esfera estadual será de responsabilidade dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) o gerenciamento do sistema, assim como a implantação das placas de identificação. As placas serão instaladas na parte interna do pára-brisa dianteiro do veículo. No caso dos veículos que não possuem pára-brisa as placas serão fixadas em local que garanta seu pleno funcionamento.
INDICAÇÃO PREVISTA NO CBT A QUAL O SINIAV ATENDE
O SINIAV atende as indicações previstas no art. 114, 115 E 116 do Código de Trânsito Brasileiro que refere-se à necessidade de identificação dos veículos:
Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN.
§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado.
§ 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade executiva de trânsito e somente serão processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante a comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma identificação anterior, inclusive o ano de fabricação.
§ 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da identificação de seu veículo.
Art. 115. O veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira, sendo esta lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN.
§ 1º Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o acompanharão até a baixa do registro, sendo vedado seu reaproveitamento.
§ 2º As placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional serão usadas somente pelos veículos de representação pessoal do Presidente e do Vice-Presidente da República, dos Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, do Presidente e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Ministros de Estado, do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República.
§ 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos Governadores, Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo chefe do Ministério Público e ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas terão placas especiais, de acordo com os modelos estabelecidos pelo CONTRAN.
§ 4º Os aparelhos automotores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos agrícolas e de construção ou de pavimentação são sujeitos, desde que lhes seja facultado transitar nas vias, ao registro e licenciamento da repartição competente, devendo receber numeração especial.
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica aos veículos de uso bélico.
§ 6º Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira.
Art. 116. Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados e licenciados, somente quando estritamente usados em serviço reservado de caráter policial, poderão usar placas particulares, obedecidos os critérios e limites estabelecidos pela legislação que regulamenta o uso de veículo oficial.
>LEI COMPLEMENTAR
Assim como a Lei Complementar 121, de 09 de fevereiro de 2006, (em anexo) que criou o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. Após a implantação do sistema quem não possuir a placa de identificação no veículo estará cometendo uma infração grave sujeito às sanções previstas no artigo 237 do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH e retenção do veículo para regularização.
DIREITOS DO CIDADÃO FERIDOS
O SINIAV fere, os direitos primordiais do cidadão, além de ser inconstitucional por não se apóia em nenhuma lei da Constituição Federal.
O sistema SINAV ultrapassaria os limites da liberdade ou seja, o desrespeito ao Estado Democrático de Direitos e da intimidade dos motoristas, uma vez que os monitoraria em tempo integral e captaria a todos, não só aos infratores. “Da forma como está escrita, a resolução abre espaço para uma ação invasiva do Estado no ‘ir e vir’ dos indivíduos, estejam eles cometendo infrações de trânsito ou não. Uma coisa é captar aquele que infringe a lei. Outra, é captar a todos, em qualquer lugar e a todo momento.
Uma das justificativas também seria a segurança pública, que segundo seus idealizadores seria o objetivo da resolução. Contudo, ela é um dever do Estado exercido pelas polícias e que não deve ser transferido aos órgãos de trânsito.
Esta “transferência” de poder, daria aos DETRANS (Departamentos de Trânsito) um poder exagerado. O sistema, está sendo imposto, e portanto considerado segundo nossa óptica, irregular. É tratado como resolução ao invés de política pública, o que seria o ideal.
O conceito é de placa eletrônica em que, inicialmente, será usada como um instrumento para controle das informações fiscais e monitoração do trânsito. Existem áreas de memória do chip que se poderão agregar outras funções como a inspeção veicular. Isso não exclui o uso de câmeras para fotografar os veículos irregulares. Ela será um elemento adicional à antena, uma vez que os condutores fraudadores que queiram tirar as suas tags – dispositivo instalado no pára-brisa do automóvel – serão penalizados.
O SINIAV, implantado com base em uma resolução, é frágil e pode causar riscos aos investimentos, aos investidores, e às concessionárias, já que a qualquer momento uma ação judicial poderia anular absolutamente a resolução. Constitucionalmente Resolução 212 do Contran deve ser transformada em projeto de lei para que passe por apreciação do Legislativo e vire ou não lei.
Após a implantação do sistema, quem não possuir a placa de identificação no veículo estará cometendo uma infração grave sujeita às sanções previstas no artigo 237 do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê multa e pontuação na CNH, além de retenção do veículo para regularização.
De acordo com o cronograma do DENATRAN, em janeiro deste ano o Grupo de Trabalho de Tecnologia se reuniu para definir o encapsulamento permitido (nos níveis de segurança física FIPS 140-2) nas diferentes versões (ativo, semi-ativo e passivo), além de definir a implementação dos transponders nos diferentes tipos de veículos e as implicações para instalação da infra-estrutura física (quantidade de antenas e posicionamento).
Inicialmente serão cerca de três mil antenas espalhadas em São Paulo e quem fará a instalação será o DENATRAN ou DETRANS com a fiscalização da CET, no caso da cidade de São Paulo.
No Brasil ainda está num estágio de definições, Portugal já decidiu qual será o seu protocolo e países como Japão, Estados Unidos e Europa já avançaram no desenvolvimento de um outro produto capaz de controlar, inclusive, o veículo para reduzir os índices de acidentes, mas nestes Países é escolha ou permissão do proprietário a sua monitoração.
Nesses países, já usavam um protocolo denominado DSRC (em anexo) – que existe há mais de 20 anos, totalmente aberto e não proprietário. Embora tenha se provado muito seguro, eles decidiram adotar o CALM – que visa não só a parte de administração, mas tem por objetivo proteger os passageiros e os pedestres.Isso porque será possível identificar se o semáforo está vermelho e se o pedestre está cruzando a faixa, além de o sistema conversar com as placas everificar se há carros muito próximos uns dos outros.
A Multinacional norueguesa QFree é a única fornecedora da solução completa para o projeto com unidade fabril no Brasil. Os outros concorrentes – Transcore, Sirit e Kapsch – operam em outros Países. O objetivo Entretanto, que assim que um protocolo for definido e os Estados começarem a preparar as propostas, essas empresas virão para o Brasil. aumentando a competição, inclusive, para projetos mais arrojados no futuro, como os que controlarão os carros para evitar acidentes de trânsito, programa que entrará em vigor a partir de 2014 no Japão, Estados Unidos e Europa.
CONCLUSÃO
O dispositivo nos Países citados anteriormente têm por objetivo a proteção e segurança pessoal do motorista e passageiros, contudo em caso de necessidade já existe o monitoramento praticado também por Empresas particulares, para rastrear o automóvel, o diferencial é que a escolha sempre é do proprietário do veículo. Em nosso País o dispositivo em tela, tem por objetivo mais um meio de controle e mecanismo arrecadador para o Estado, e a escolha de instalação nunca é do cidadão.
Este aparelho, trata-se de um sistema físico e externo, não prevenirá crimes, uma vez que qualquer ladrão o retiraria com facilidade. Seqüestros relâmpagos? Também não. Saberão onde estamos? o que fazemos? O que gostamos? Sim para todas.
Monitorizaçãode quando estamos e a que velocidade, multas de rodízio, aferição dos impostos que não foram pagos, é o que se esconde por traz desta falácia com objetivos mentirosos para com a Segurança Pública.
Um sistema desses não existe mais em nenhum lugar do mundo. Muito menos em países com tecnologia suficiente para implementar isso a qualquer momento. O motivo principal alegado é a proteção do Cidadão, e a proteção de sua privacidade? Nos Países verdadeiramente Democráticos, existe uma barreira moral e ética, uma questão filosófica se interpõe no caminho.
Mas aqui em nosso País essas barreiras não existem e nem são discutidas e nós brasileiros aceitamos passivamente essas decisões por pura falta de vontade, falta de informação, falta de opinião e principalmente a falta de preocupação com nossos direitos constitucionais.
O próximo passo é talvez implantação de chip em documentos, onde o Governo saberá em tempo real onde o Cidadão está, e quem sabe, evoluindo para o chip implantado no corpo. Depois disso a servidão e a subserviência estarão totalmente implementados, pois o que antes possuíamos, ou seja, a autonomia, independência e principalmente a autodeterminação não serão mais características do ser humano livre no Brasil.
Nem as aterradoras ficções previram tamanha repressão. Nem as piores ditaduras comunistas, nem tampouco George Orwell em seu drama totalitário com titulo “1984”. Mas os membros do Governo 666, parceiros do crime organizado, imaginaram tal atrocidade.
Cidadãos do Brasil, que ainda amam este País, movam-se. Sem chip, por favor...
A História de Abraão - Origem familiar e História Inicial
Abraão era a décima geração de Noé mediante Sem. Nasceu 352 anos após o Dilúvio, em 2018 AC. Embora seja alistado primeiro entre os três filhos de Terá, em Gênesis 11:26, Evidentemente, Abraão é alistado primeiro entre os filhos de seu pai devido à sua notável fidelidade e proeminência nas Escrituras, prática seguida no caso de vários outros notáveis homens de fé, tais como Sem e Isaque. – Gen 5:32; 11:10; 1Cr 1:28.
No tempo de Abraão, a cidade de Ur estava mergulhada na idolatria babilônica e na adoração de seu deus-lua padroeiro, Sin. (Jos 24:2, 14, 15) Todavia, Abraão mostrou ser homem de fé em Deus, assim como seus antepassados, Sem e Noé; e, em conseqüência, granjeou a reputação de “pai de todos os que têm fé”. Visto que verdadeira fé se baseia em conhecimento exato. Abraão talvez obtivesse seu entendimento pela associação pessoal com Sem (suas vidas coincidiram durante 150 anos). Abraão conhecia e usava o nome de Deus; para citá-lo: “Levanto a mão para o Senhor, Deus Altíssimo, criador do céu e da terra”, “e jura-me pelo Senhor Deus dos Céus e o Deus da terra”. – Gên 14:22; 24:3.
Enquanto Abraão ainda vivia em Ur, “antes de fixar residência em Harã”, Deus ordenou que se mudasse para uma terra estranha, deixando para trás amigos e parentes. (At 7:2-4; Gen 15:7; Ne 9:7) Lá naquele país que Ele mostraria a Abraão, Deus disse que faria dele uma grande nação. Nessa época, Abraão, era casado com sua meia-irmã, Sara, mas não tinham filhos e ambos já eram idosos. Assim, era preciso grande fé para obedecer, mas ele deveras obedeceu.
Tara, então com cerca de 200 anos e ainda o chefe patriarcal da família, concordou em acompanhar Abraão e Sara nesta longa jornada, e é por este motivo que se atribui a Terá, como pai, a mudança em direção a Canaã. (Gên 11:31) Parece que o órfão Ló, sobrinho de Abraão fora adotado por seu tio e sua tia sem filhos, e, assim acompanhou-os. A caravana se moveu em direção ao noroeste, por uns 960 km, até alcançarem Harã. Abraão permaneceu ali até a morte de seu pai, Tera.
Quando Tudo Dá Errado: O exemplo de Jó
Imagine um dia que começa como qualquer outro. Você se levanta para ir ao serviço e, chegando na firma, encontra as portas lacradas. A firma fechou, sem aviso. Você, inesperadamente, ficou desempregado. Tendo obrigações para cumprir, você decide ir ao banco para sacar dinheiro e pagar algumas contas que estão vencendo. Mas, chegando ao banco, eles dizem que sua conta foi fechada, sem explicação, e que você não tem nenhum centavo. O dia já está piorando. Você resolve voltar para casa, ainda tentando entender o que está acontecendo. Chegando perto de sua rua, você percebe vários bombeiros e ambulâncias correndo por todos os lados. Suas vizinhas estão na rua, chorando inconsolavelmente. Antes de você chegar até sua casa, um dos vizinhos chama você e fala palavras que jamais esquecerá: "Aconteceu tão rápido", ele diz, "que não foi possível salvar ninguém. A casa, de repente, explodiu. Todos que estavam dentro morreram. Eu sinto muito. Todos os seus filhos estão mortos."
Alguns dias passam. Você acorda num lugar estranho. Olhando para seu redor, percebe que está num hospital. Você está sentindo dores terríveis, e uma coceira constante. Depois de algumas horas de sofrimento, a enfermeira avisa que está na hora de visita. No seu caso, várias pessoas serão permitidas entrar para visitá-lo. A primeira pessoa que entra no quarto é sua esposa. Precisando muito de uma palavra de consolo e de explicação, você olha para ela com tanta esperança, nunca imaginando o que ela vai falar. Ela chega perto da sua cama e começa a gritar: "Eu não entendo a sua atitude", ela diz. "Sua fé não vale nada. Você confia num Deus que fez tudo isso? Amaldiçoe o nome de Deus e morra!" Com essas palavras, ela sai do quarto.
Enquanto você procura entender tudo isso, chegam alguns amigos seus. São velhos amigos, sempre prontos para ajudar. Agora será consolado! Mas, eles entram no quarto, vêem seu estado crítico e seu corpo desfigurado pela doença, e não falam nada. Ficam com a boca aberta, olhando, mas não acreditam. Depois de um longo período de silêncio, um deles fala: "Você mereceu isso. Você deve ter feito alguma maldade muito grande, e Deus está te castigando. Ele tirou todos os seu bens e matou seus filhos. Ele causou esta sua doença. Ele fez tudo isso porque você é mau!" Você começa discutir quando um dos outros concorda com o primeiro, e depois outro também concorda com eles. Não adianta discutir. Para eles, você é um detestável pecador que deve sofrer mais ainda.
De repente, algumas crianças passam no corredor. Você se anima, porque crianças sempre trazem alegria e amor. Mas, estas crianças param na porta, vêem a feiura do seu rosto e corpo, e saem correndo. "Nunca vi nada tão feio", uma delas comenta.
Tudo ficção? Jamais aconteceria uma coisa tão terrível? Modifiquei os detalhes para ajudar você, o leitor moderno, sentir na pele o que aconteceu na vida de Jó. O livro de Jó é, possivelmente, o primeiro livro bíblico escrito. Um homem fiel e abençoado por Deus perdeu, num dia só, todas as suas posses e todos os seus filhos. Logo depois, foi atacado por uma terrível enfermidade. A própria esposa foi contra este homem de Deus, e disse: "Amaldiçoa a Deus e morre" (Jó 2:9). Os amigos o condenaram e discutiram com ele para provar a sua culpa (a maior parte do livro relata essas discussões, começando no 2:11 e continuando até 37:24). Todos os conhecidos dele, até as crianças, o desprezaram (19:13-19).
O livro de Jó trata de um dos assuntos mais difíceis na experiência humana: como entender e lidar com o sofrimento. É um livro rico e cativante que todos os servos de Deus precisam estudar. Um dia, mais cedo ou mais tarde, ele será útil na sua vida. Neste artigo, vamos considerar algumas lições claras e importantes desse livro.
Pessoas boas sofrem
Talvez o ponto principal do livro é o simples fato que pessoas fiéis a Deus ainda sofrem nesta vida. O primeiro versículo do livro já define, do ponto de vista de Deus (veja, também, Jó 1:8) o caráter de Jó: "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal." Enquanto entendemos que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gênesis 3:16-19), aprendemos em vários trechos bíblicos que a dor e a tristeza atingem as pessoas boas e dedicadas. Jó, um homem íntegro, sofreu imensamente. Paulo, um servo dedicado ao Senhor, sofreu muito mais do que a grande maioria dos ímpios (2 Coríntios 11:23-27). Mesmo quando ele pediu a Deus, querendo alívio de algum problema, Deus recusou seu pedido (2 Coríntios 12:7-9). Mas, não devemos estranhar com isso, pois o próprio Filho de Deus sofreu na carne (Hebreus 2:9-10,18). Os que servem a ele sofrem, também.
O diabo quer nos derrubar com nosso sofrimento
O propósito de Satanás fica bem claro nos primeiros dois capítulos de Jó. Ele vê o sofrimento como uma grande oportunidade para derrubar a fé dos servos de Deus. Ele aceitou o desafio de tentar destruir a fé de um dos homens mais idôneos do mundo. Depois, ele foi tão ousado que desafiou o próprio Jesus, usando todas as tentações imagináveis para o vencer (Mateus 4:1-11). O diabo entende muito sobre a natureza humana. Ele sabe que pessoas que servem a Deus fielmente quando tudo vai bem na vida podem ser tentadas por meio de alguma calamidade pessoal. Problemas financeiros, a morte de um ente querido, alguma doença grave -- tais sofrimentos na vida são, freqüentemente, o motivo de abandonar a Cristo. Enquanto a mulher de Jó não prevaleceu na vida do próprio marido, o conselho dela (Jó 2:9) vem derrubando a fé de muitas outras pessoas que enfrentam dificuldades na vida. Jó não sabia a fonte de seu sofrimento (capítulos 1 e 2 contam a história para nós, mas ele não sabia de tudo que estava acontecendo entre Deus e Satanás). Às vezes, nós não temos noção da fonte das nossas dificuldades. Mas, podemos ter certeza que o diabo está torcendo para que tropecemos e afastemos de Deus.
Amigos nem sempre ajudam
Três amigos de Jó ficaram sabendo de seu sofrimento, "e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo" (Jó 2:11). Mas as palavras deles não ajudaram. Ofereceram explicações baseadas nas opiniões deles, e não na verdade que vem de Deus. Onde Deus não tinha falado, eles ousaram de falar. O resultado não foi consolo e ajuda, e sim perturbação e desânimo. A mesma coisa acontece hoje. Quando alguém sofre de um problema de saúde, outras pessoas tendem falar sobre algum caso triste de alguém que teve a mesma doença e morreu. Quando uma pessoa amada morre, muitas pessoas procuram confortar a família com palavras insensatas e até mentirosas. É melhor falar umas poucas palavras com compaixão do que falar muito e entristecer a pessoa mais ainda. Quando sofremos perda, é melhor procurar conselho na palavra de Deus e da boca de pessoas que a conhecem e que vivem segundo a vontade do Senhor.
Deus não explica tudo
Quando sofremos, é natural perguntar: "Por quê?". Jó fez isso (Jó 3:24). Habacuque fez a mesma coisa (Habacuque 1:3). Milhões de outras pessoas têm feito a mesma pergunta. É interessante e importante observar que Deus não responde a todas as nossas perguntas. Pode ler o livro de Jó do começo ao fim, e não encontrará uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor. Durante a boa parte da história, Deus deixou Jó e seus amigos a ponderar o problema. Quando o Senhor falou no fim do livro, ele não explicou o porquê. A partir do capítulo 38, Deus afrima que o homem, como mera criatura, não é capaz de entender muitas das coisas de Deus, e não é digno de questionar a sabedoria divina. Jó entendeu a correção de Deus, e respondeu humildemente:"Sou indigno; que te responderia eu? Ponho a mão na minha boca. Uma vez falei e não replicarei, aliás, duas vezes, porém não prosseguirei" (Jó 40:4-5). Jó pediu desculpas a Deus por ter duvidado da justiça e da bondade do Criador: "Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia....Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42:3,6).
Depois do sofrimento, vêm as bênçãos
O sofrimento desta vida é temporário. O sofrimento de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a crise passou, e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas. A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tempestades passam e a vida continua. Vivendo na época da nova aliança de Cristo, nós temos uma grande vantagem. Temos uma esperança bem definida de uma recompensa eterna no céu (Hebreus 11:13-16,39-40; 12:1-3; 13:14). Qualquer sofrimento é pequeno quando o colocamos no contexto da eternidade.
Fiéis no sofrimento
Nós vamos sofrer nesta vida. Pessoas que dizem que os filhos de Deus não sofrem são falsos mestres que ou não conhecem ou não aceitam a palavra do Senhor. Jó perdeu tudo. Jeremias foi preso. João Batista foi decapitado. Jesus foi crucificado. Estêvão foi apedrejado. Paulo sofreu naufrágio e prisões. Você, também, vai sofrer. Os problemas da vida não sugerem falta de fé, e não são provas de algum terrível pecado na sua vida. Às vezes, as provações vêm como disciplina de Deus (Hebreus 12:6-13); às vezes, não. Mas sempre são oportunidades para crescer (Tiago 1:2-4), e convites para adorar a Deus (Tiago 5:13; Jó 1:20).
Sofrimento
Por que acontecem coisas ruins? Se Deus é tão bom, bem como Todo-poderoso, por que ele não evita o sofrimento? Como devemos reagir quando acontecem coisas que não nos fazem sentido? Estes tópicos, que têm incomodado os homens durante séculos, não devem abalar nossa fé. A palavra de Deus fornece algumas respostas e sustenta poderosamente nossa fé mesmo quando algumas perguntas permanecem sem reposta.
O pecado do homem
Deus criou o homem à sua própria imagem (Gênesis 1:26). Isto não quer dizer que o homem se pareça fisicamente com Deus, pois ele não tem um corpo carnal (João 4:24; Lucas 24:39). O que significa é que o homem tem consciência racional e livre arbítrio para determinar seus próprios atos. Essa liberdade explica por que o sofrimento se originou.
Quando Deus criou Adão e Eva, ele os colocou num paraíso, cheio de frutos bons. Ele autorizou-os a comerem de todas as árvores, exceto duma. Mas a existência perfeita deles foi destruída, porque decidiram comer da única árvore proibida. Seu pecado levou Deus a expulsá-los do maravilhoso jardim e a puni-los trazendo o sofrimento sobre eles e seus descendentes (Gênesis 3). Este mundo, amaldiçoado por causa do pecado do homem, não é o lugar que Deus desejava para o seu povo.
Não poderia Deus ter evitado que o homem pecasse? Certamente. Ele poderia ter criado robôs ou bonecos que recitassem, "Eu te amo", sempre que ele desse corda neles. Em vez disso, Deus preferiu criar os homens à sua imagem, com livre arbítrio. É logicamente impossível dar aos homens livre escolha e não lhes permitir decidir livremente. Mas não poderia Deus ter dado aos homens livre escolha e só eliminar as más conseqüências que resultassem dessas escolhas? Talvez, mas ainda é duvidoso que escolha sem conseqüência seja realmente autêntica. De qualquer modo, conseqüências sofridas são freqüentemente bênçãos. A sensação de dor quando tocamos um objeto quente ensina-nos a não tocarmos num fogão quente. Se não fosse sentida a dor, maiores danos certamente resultariam.
O sofrimento resulta do pecado humano, direta ou indiretamente. Por exemplo, a fornicação freqüentemente causa doenças transmitidas sexualmente e daí o sofrimento ("...o caminho dos pérfidos é intransitável" Provérbios 13:15). A ira descontrolada faz com que outros sofram. Algum sofrimento é o resultado indireto do pecado, porque não vivemos mais no paraíso, mas num ambiente amaldiçoado por causa do pecado. A conclusão é que o sofrimento acontece porque Deus deu ao homem livre arbítrio e este resolveu pecar.
Boas pessoas
Mas por que pessoas boas, inocentes, sofrem? Algumas vezes pessoas boas erram e sofrem as conseqüências de seus pecados. Outras vezes elas sofrem por causa de erros cometidos por outras. E às vezes, elas sofrem porque vivem num mundo que foi amaldiçoado em conseqüência dos pecados da humanidade. Mas aqueles que amam a Deus podem sempre encontrar benefício no sofrimento: "Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Como pode o sofrimento ajudar os cristãos fiéis?
Castigo. A dor é uma grande ferramenta de ensino. Hebreus 12 revela que Deus disciplina os filhos que ele ama. Pais terrenos também disciplinam seus filhos porque os amam e querem exercitá-los no caminho certo. Em vez de nos ressentirmos contra a disciplina de Deus, devemos apreciar que ele tenha bastante cuidado para conosco a ponto de nos corrigir. "Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça" (Hebreus 12:11). O salmista reconheceu o valor do sofrimento em sua própria vida: "Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos" (Salmo 119:67,71).
Crescimento espiritual. O sofrimento ajuda os cristãos a ficarem mais fortes. Jó era um homem devoto, mas pela aflição ele "cresceu" e se tornou um servo de Deus mais forte e mais humilde. Assim como o ouro é purificado ao passar pelo fogo, assim um cristão é purificado e fortalecido quando passa pela aflição (1 Pedro 1:6-9). O que sai da fornalha é melhor do que o que nela entrou. Esse sofrimento, então, não é porque temos errado, mas porque podemos fazer melhor.
O sofrimento nos ajuda espiritualmente de vários modos: Œ Confiança. Paulo aprendeu a confiar mais em Deus por causa das circunstâncias perigosas (2 Coríntios 1:8-9). Experimentar tempos difíceis nos faz mais cônscios de nossa necessidade de Deus e assim desenvolvemos confiança nele, não em nós mesmos. Humildade. Deus deu a Paulo um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para impedi-lo de se exaltar (2 Coríntios 12:7-9). A arrogância invade sutilmente nossos corações; as aflições ajudam a resistir a esta tentação. Ž Perspectiva. Deus quer que vivamos como peregrinos aqui, entendendo que o céu é o nosso verdadeiro lar (Colossenses 3:1-4; Filipenses 3:20). Mas quando as coisas vão bem para nós nesta vida, sentimo-nos em casa no mundo e deixamos de almejar estar com o Senhor. As aflições nos ajudam a visar a verdadeira meta.
O plano de Deus. Algumas vezes o sofrimento nos capacita a contribuirmos para o plano de Deus referente ao mundo. Jesus sofreu para ajudar os outros, sacrificando sua vida para reconciliar os homens com Deus. José sofreu para que sua família pudesse ser salva da fome (Gênesis 45:5-7; 50:20). A prisão de Paulo resultou surpreendentemente em maior progresso do evangelho (Filipenses 1:12-18), tanto porque lhe deu oportunidade para ensinar os guardas que estavam acorrentados a ele, como porque outros irmãos foram encorajados por sua atitude a pregarem a palavra mais ousadamente. Os sofrimentos de Paulo também o qualificaram para confortar outros que estavam sofrendo (2 Coríntios 1:3-5).
Lidando com o sofrimento
Há diversas coisas que ajudam na lida com o sofrimento:
Deus também sofre. Enquanto Deus olhava para seu Filho em angústia na cruz, ele sofria. Este sofrimento não era causado pela fraqueza de Deus. Não era como se Jesus tivesse esgotado todos os seus esconderijos e seus inimigos finalmente o tivessem apanhado e executado contra sua vontade. Não, Jesus entregou sua vida voluntariamente (João 10:17-18). Ele decidiu voltar ao mesmo lugar onde sabia que Judas poderia encontrá-Lo (João 18:1-2). Ele se recusou a chamar os anjos para que o salvassem, ainda que legiões deles estivessem à sua disposição (Mateus 26:53). Ele nada disse para se defender durante o julgamento, ainda que, se tivesse feito isso, sem dúvida teria escapado da cruz. Cristo sofreu porque decidiu sofrer. Sofreu porque nos amava. O fato que o Senhor sofre conosco nos assegura de sua compaixão e auxílio, e dá-nos forças para enfrentarmos nossas dificuldades (Hebreus 2:14-18; 4:14-16; 5:7-10).
Não sabemos todas as respostas. Muito sofrimento fica sem explicação. Jó passou seus dias implorando a Deus que lhe desse audiência e lhe explicasse porque sofria. Quando Deus finalmente apareceu, ele demonstrou que Jó não tinha capacidade nem para entender a resposta, muito menos para discutir com seu Criador. E no final, Jó aprendeu a confiar simplesmente em Deus. Algumas vezes o sofrimento que é inexplicável no momento, mais tarde é facilmente compreendido. Por que Deus permitiu que José fosse vendido como escravo e depois definhasse na prisão por manter sua pureza? Mais tarde o propósito ficou claro. Deus nunca prometeu que explicaria satisfatoriamente tudo o que acontece no mundo. Mas podemos confiar nele.
Paulo e seu espinho. A reação de Paulo quanto ao espinho em sua carne é um excelente modelo para se lidar com o sofrimento. Talvez Deus tenha deixado indefinida a natureza do espinho na carne de Paulo para que possamos usar esse modelo a fim de nos ajudar em qualquer tipo de sofrimento que enfrentamos. Observe como Paulo lidou com sua dificuldade: Œ Ele orou pela remoção do espinho três vezes. Certamente temos todo o direito de orar para que nossos sofrimentos sejam removidos. Ele aceitou o fato que teria que viver com ele. Nem todas as orações são respondidas afirmativamente. Quando Jesus orou no jardim para que o cálice fosse afastado dele se fosse a vontade de Deus, não foi a vontade de Deus. Quando Deus diz não, precisamos aprender a aceitar sua resposta. Ž Ele procurou bênçãos no espinho e percebeu que isto o ajudava a evitar de se exaltar. O Deus que obra todas as coisas juntas para o bem daqueles que o amam não permitirá que soframos em vão. Precisamos simplesmente procurar as lições e as bênçãos em nossos sofrimentos. Ele aprendeu a regozijar-se com "seu espinho". "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).
O sofrimento leva-nos a Deus. O sofrimento, a conseqüência do mal, é um sinal do que seria a vida sem Deus. Dando-nos um vislumbre do tipo de mundo que haveria se Deus estivesse ausente, o sofrimento nos diz que precisamos de Deus. Certamente não queremos estar naquele lugar onde o mal reina soberanamente e onde Deus não está.
Que Deus ponha em minha vida o sofrimento que me aproxime mais dele.
O Problema do Pecado
Desde Adão e Eva, o pecado tem corrompido nosso mundo e manchado nossas vidas. Deus ofereceu aos homens inúmeras oportunidades para serem limpos do pecado, mas as pessoas, egoístas, concupiscentes, continuam pecando. O problema é tão difundido que Paulo afirmou: "Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23) e "...assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Romanos 5:12). Na verdade, aqui temos um problema.
A Culpa do Homem Pelo Pecado
O mais completo argumento da Bíblia sobre o assunto da culpa humana é encontrado nos capítulos da abertura do livro de Romanos. Paulo principia com a mensagem do evangelho da salvação para os judeus e gentios (Romanos 1:16). O fato que os homens precisam de salvação implica em que eles estão perdidos, separados de Deus pela barreira do pecado (veja Isaías 59:1-2). Paulo desenvolve sua tese muito claramente, começando pelos gentios e então voltando para os judeus.
Paulo disse que os gentios eram culpados porque tinham fechado seus olhos à evidência da existência e justiça de Deus. Eles não glorificavam a Deus, em vez disso adoravam a criatura antes que o Criador (Romanos 1:25). Tal rejeição da pessoa de Deus levou rapidamente à rejeição de seus princípios: "Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames, porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro" (Romanos 1:26-27). Não somente tais pessoas começaram a practicar o homossexualismo, mas também acrescentaram malícia, avareza, homicídio, desobediência aos pais e vários outros pecados dignos de morte (Romanos 1:28-32). É com tristeza que vemos este antigo cenário sendo repetido hoje em dia. Numa época em que a evolução nega a existência de Deus, religiões politeístas e místicas estão se tornando crescentemente proeminentes e homens estão defendendo como "normal" toda a perversão da lei de Deus, desde a desonestidade à homossexualismo e ao adultério.
Pessoas religiosas, freqüentemente, acham muito fácil condenar tais horríveis pecados. Mas Paulo não parou depois de definir o mal dos gentios. Ele imediatamente voltou sua atenção para aqueles que deveriam ser considerados o povo mais espiritual de sua época, os judeus. Estes descendentes de Abraão conheciam a lei e aborreciam a carnalidade dos gentios. Mas seriam eles melhores por isso? Paulo não deixou espaço para auto-justificação quando se voltou para os judeus e perguntou: "Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa" (Romanos 2:23-24).
Finalmente, Paulo mostrou que os dois grupos gentios e judeus tinham uma coisa em comum: "Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23). Muitas outras passagens ilustram este ponto e, muito significativamente para nós, demonstram claramente nossa própria culpa. Se todos pecaram, então eu tenho pecado. Eu o desafio a ler as passagens do Novo Testamento que relacionam os pecados, considerando cuidadosamente sua própria vida. Dê uma olhada cuidadosa a 1 Coríntios 6:9-11; Gálatas 5:19-21; Efésios 5:3-7; Colossenses 3:5-11; 2 Timóteo 3:1-5 e Apocalipse 21:8. Toda pessoa honesta e responsável perceberá, por estas passagens, que está condenada pelo pecado. Quando Deus relaciona tais pecados, está claramente pronunciando nossa culpa. Fazer o que Deus proibiu é pecado (1João 3:4). Não fazer o que ele exigiu é pecado (Tiago 4:17). A conseqüência do pecado é a eterna separação de Deus (Romanos 6:23; 2 Tessalonicenses 1:8-9). Eu tenho pecado. Você tem pecado. Necessitamos do perdão misericordioso de Deus.
A Culpa dos Pecadores e a Inocência das Crianças
Não é facil encarar nossa culpa. Algumas pessoas têm feito esforços dramatícos para minimizar esta culpa. Dois esforços destes merecem nossa atencão.
1. O esforco para redefinir o pecado. "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!" (Isaías 5:20). Algumas pessoas, por exemplo, defendem a mentira comum que o comportamento homossexual é um resultado incontrolável da genética, em vez de uma decisão de pecar. Deus, que criou o homem e projetou a genética da reprodução, disse que o comportamento homossexual é desobediência à sua vontade (Romanos 1:26-27; 1 Coríntios 6:9-11). Outros definem o pecado divulgando o mito amplamente aceito de que "todos" têm relações sexuais antes do casamento. Muitas igrejas emprestam seu apoio à imoralidade sancionando casamentos que Deus não autorizou e recusando identificar claramente e condenar qualquer forma do pecado (1 Tessalonicenses 5:21-22). Deus, através de Jeremias, falou dos falsos mestres que davam um falso sentido de segurança, deixando de pregar as terríveis conseqüências do pecado: "Como, pois, dizeis: Somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Pois, com efeito, a falsa pena dos escribas a converteu em mentira... Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz" (Jeremias 8:8,11).
2. A afirmação de que herdamos a culpa pelo pecado. Se a herdei, não é minha falta. Muitas igrejas ensinam que a mancha do pecado é herdada, assim removendo a responsabilidade do pecador e atirando-a nas costas dos seus ancestrais, e por aí a fora até Adão. Para defender esta idéia, eles freqüentemente apelam para tais passagens poéticas como o grito por misericórdia de Davi, cheio de remorso, no qual ele se sentia tão longe de Deus que era como se nunca o tivesse conhecido (Salmo 51:5). Enquanto o contexto está claramente falando da própria culpa de Davi por causa de seu adultério com Bate-Seba e o assassinato de Urias, há quem tente usar esta passagem para negar outras claras afirmações da Escritura. Por exemplo, Deus disse: "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai a iniqüidade do filho; a justica do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este" (Ezequiel 18:20). Jesus nunca ensinou que as crianças fossem pecadoras. Em contraste, ele disse que precisamos tornar-nos como crianças para entrar no reino do céu (Mateus 18:3-4; 19:14). Estará ele dizendo que precisamos tornar-nos pecadores para entrar no reino? Certamente que não! Precisamos tornar-nos humildes e sem pecado como crianças inocentes para entrar no seu reino. Meu pecado não é falta dos meus pais, ou avós, ou Adão e Eva. Meu pecado é minha falta!
Conclusões Doutrinárias e Práticas
Um entendimento correto da doutrina bíblica do pecado nos permitirá evitar muitos erros perigosos na doutrina e na prática. Pense nestas implicações do fatos bíblicos que temos examinado.
1. Maria não era sem pecado. A doutrina da Imaculada Conceição, junto com idéias relacionadas com ela, como a Perpétua Virgindade de Maria, são meros mitos construídos pelos homens sobre a fundação falsa da doutrina do pecado herdado. Maria está incluída em Romanos 3:23 ("Todos pecaram") justamente como eu estou. Ela nasceu pura e inocente. Todos os seus filhos nasceram puros e inocentes. Mas Maria pecou, e todos os seus filhos (exceto um) pecaram. Somente Jesus conseguiu resistir às tentações deste mundo (1 Pedro 2:21-22).
2. Jesus não herdou a mancha do pecado porque nenhuma criança herda o pecado. A pureza de Jesus, quando nasceu, nada tinha a ver com qualquer Imaculada Conceição de sua mãe para quebrar a maldição herdada do pecado. A culpa não é herdada, nem por Jesus, nem por nossos filhos ou netos. É por isto que não existe nenhuma razão bíblica para se batizarem as crianças. A Bíblia nunca ordena isso e não fornece nenhum exemplo de batismo de crianças. A prática de batizar recém nascidos é de origem humana, e não de Deus.
3. Eu pequei, e preciso do perdão de Deus. Lembre-se da tese dos primeiros capítulos de Romanos. O evangelho é o poder de Deus para salvar. Os gentios pecaram e por isso precisavam da salvação. Os judeus pecaram, e por isso precisavam do perdão. Todos pecaram. Todos nós precisamos do perdão misericordioso de Deus para escapar da eterna conseqüência de nosso pecado (Romanos 6:23)
4. O homem criou a barreira do pecado; somente Deus pode removê-la. O grito terrível de Paulo em Romanos 7:24 sugere a intransponível barreira do pecado: "Desventurado homen que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Eu criei minha própria situação, mas não tenho poder para libertar-me Precisamente no próximo versículo, Paulo responde sua própria pergunta: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor." Todas as boas obras que um homen possa fazer não são suficientes para saldar a dívida do pecado. Somente o sangue de um sacrifício sem pecado poderá fazer isso (Efésios 2:7-9)
Deus quer remover a barreira do pecado e restaurar a camaradagem da qual nos privamos por nosso pecado. Mas ele não nos forçará a voltar. Ele oferece a oportunidade, e temos que responder. Temos que mostrar que o amamos bastante para obedecer a sua palavra (João 14:15,23). Isso significa que admitiremos humilde e voluntariamente nossos pecados e nos afastaremos deles, confessaremos nossa fé em Jesus como o Filho de Deus e permitiremos que ele nos lave desses pecados no batismo (Atos 2:38; Romanos 10:9-10; Atos 22:16; Colossenses 2:11-13).
Depois de tudo o que fizemos contra Deus, que maravilhoso privilégio é que ele ainda nos permita a oportunidade de obedecê-lo e de sermos chamados seus filhos.
História do Dia da Bíblia
Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).
E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de todas a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.
Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Deus não erra
Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:
"- Meu Rei, não desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra!"
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.
O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:
"- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo."
O servo respondeu:
"- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra !!!"
O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.
Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício.
Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:
"- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!"
E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença.
Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:
"- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos.
Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?"
O servo sorriu e disse:
"- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!
Portanto, lembre-se sempre:
TUDO O QUE DEUS FAZ É PERFEITO. ELE NUNCA ERRA!"
O véu que foi rasgado.
Durante a vida de Jesus, o Santo Templo em Jerusalém era o centro da vida religiosa dos judeus. Era lá onde os sacrificios de animais eram realizados e onde adoração, de acordo com a Lei de Moisés, era seguida fielmente. No Templo, um véu separava o Santo dos Santos – a habitação terrena da presença de Deus (Hebreus 9:1-9)- do resto do Templo onde os homens habitavam.
Isso significava que o homem era separado de Deus pelo pecado (Isaías 59:1-2). Apenas o Sumo Sacerdote tinha a permissão de passar pelo véu uma vez por ano (Êxodo 30:10; Hebreus 9:7), de entrar na presença de Deus representando o povo de Israel e de fazer penitência pelos seus pecados (Levítico 16).
O Templo de Salomão tinha 30 côvados de altura (1 Reis 6:2), mas Herodes tinha aumentado sua altura para 40 côvados (18 metros de altura e 12 cm de grossura), e que cavalos puxando o véu dos dois lados não podiam parti-lo. O livro de Êxodo diz que esse grosso véu era feito de material azul, roxo e escarlate e de tecido de qualidade.
O tamanho e grossura do véu deram muito mais importância aos eventos que aconteceram no exato momento da morte de Jesus Cristo na cruz. “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo” (Mateus 27:50-51).
Acima de tudo, o rasgar do véu no momento da morte de Jesus representa que Seu sacrifício e o derramamento do seu próprio sangue serviram como uma penitencia suficiente pelos pecados de todos os homens para sempre. Significa que o caminho para o Santo dos Santos estava aberto para todas as pessoas, em todos os tempos, tanto judeus quanto gentios.
Quando Jesus morreu, o véu rasgou e Deus saiu daquele lugar para nunca mais habitar em um Templo feito por mãos humanas (Atos 17:24). Deus deu um fim ao Templo e seu sistema religioso e de adoração. O Templo e Jerusalém ficaram “desolados” (destruído pelos Romanos) em 70 D.C, assim como Jesus tinha profetizado em Lucas 13:35. Enquanto o Templo continuasse a existir, isso significava a continuação da Velha Aliança. Hebreus 9:8-9 se refere à Nova Aliança que estava sendo estabelecida por Jesus Cristo(Hebreus 8:13).
De uma certa forma, o véu era um símbolo de Cristo como sendo o único caminho ao Pai (João 14:6). Isso é simbolizado pelo fato de que o Sumo Sacerdote tinha que entrar no Santo dos Santos através do véu. Agora Cristo é o nosso superior Sumo Sacerdote, é o único caminho para chegar ao Pai e quando cremos de corpo, alma e espírito, passamos a compartilhar do Seu sacerdócio. Podemos então entrar no Santo dos Santos através dEle. Hebreus 10:19-20 diz que os fiéis entram no santuário através do “sangue de Jesus, pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne”. Vemos aqui a imagem da carne de Jesus sendo rasgada a nosso favor no momento em que Ele partia o véu por nós.
O véu sendo rasgado de cima para baixo é um fato histórico. O significado profundo desse evento é explicado em grande detalhe em Hebreus. Essas coisas eram uma sombra das coisas por vir, e todas apontam para Jesus. Ele era o véu do Santo dos Santos e, através de Sua morte, todos temos acesso direto a Deus.
O véu do Tabernáculo era um lembrete constante de que o pecado nos torna inaptos para entrar na presença de Deus. O fato de que a oferta de pecado era oferecida anualmente e inúmeros outros sacrifícios eram repetidos diariamente serviam para nos mostrar que sacrifícios de animais não podiam permanentemente expiar o pecado. Jesus Cristo, através de sua morte, removeu as barreiras entre Deus e o homem. Por isso podemos agora nos aproximar dEle com confiança e audácia (Hebreus 4:14-16).
projeto menino do amanha
Projeto Meninos do Amanhã
O atual momento que o Futsal passa em relação à educação no Brasil é precário, porém no esporte profissional vem em uma crescente impressionante. Por isso é importante que as crianças aprendam e conheçam esse esporte, principalmente no que diz respeito à população mais carente. Tendo em vista todos esses fatores o Projeto Futsal Meninos do Amanhã, voluntário, visa ajudar crianças com carências, tanto econômica quanto afetiva, proporcionando-as alegria, carinho, companheirismo, valores morais, dignidade, força de vontade e determinação para buscar seus objetivos da vida.
O presente projeto num âmbito social ressaltará que crianças nos momentos ociosos do seu dia o ocupem praticando futsal. Com isso, além de aprenderem sobre este esporte, será uma forma de se afastarem da criminalidade e das drogas. Outro ponto importante é o desenvolvimento psicomotor dos alunos que farão parte do projeto, a evolução que esses alunos terão e o porquê do projeto visar à melhora de vida em todo o seu âmbito. O motor, o psicológico e o afetivo nessa faixa etária são um dos pontos mais importantes e para isso tem que ser trabalhado com um bom planejamento, usando um programa de variedade de atividades, proporcionando ao praticante uma vida esportiva mais duradoura, um melhor desempenho aos que poderão competir no esporte em um futuro e diminuirá a ocorrência de problemas, como as lesões, que estão presentes no meio esportivo. Objetivos -Estimular a prática de futsal entre as crianças; Específicos: Que esse projeto, através do futsal, influencie de forma positiva, auxiliando, as crianças participantes, nas suas personalidades, crescendo, assim, como pessoas. Também proporcionando o maior aprendizado possível sobre como jogar futsal. Tirar crianças e jovens da ameaça da violência, crimes e procurar oferecer um aprendizado amplo do esporte para que não sobre tempo para o aluno pensar em outras coisas que venha a causar algum mal para a própria vida. O Projeto tem como prioridade educar os alunos sobre o futsal tendo em vista que muitos jovens não tiveram contato ainda ou possuem pouca experiência com o desporto. Será trabalhado conforme cada categoria obedecendo aos limites de idades. Conforme a evolução dos indivíduos será implantada, então, treinamentos mais táticos e técnicos.
O presente projeto num âmbito social ressaltará que crianças nos momentos ociosos do seu dia o ocupem praticando futsal. Com isso, além de aprenderem sobre este esporte, será uma forma de se afastarem da criminalidade e das drogas. Outro ponto importante é o desenvolvimento psicomotor dos alunos que farão parte do projeto, a evolução que esses alunos terão e o porquê do projeto visar à melhora de vida em todo o seu âmbito. O motor, o psicológico e o afetivo nessa faixa etária são um dos pontos mais importantes e para isso tem que ser trabalhado com um bom planejamento, usando um programa de variedade de atividades, proporcionando ao praticante uma vida esportiva mais duradoura, um melhor desempenho aos que poderão competir no esporte em um futuro e diminuirá a ocorrência de problemas, como as lesões, que estão presentes no meio esportivo. Objetivos -Estimular a prática de futsal entre as crianças; Específicos: Que esse projeto, através do futsal, influencie de forma positiva, auxiliando, as crianças participantes, nas suas personalidades, crescendo, assim, como pessoas. Também proporcionando o maior aprendizado possível sobre como jogar futsal. Tirar crianças e jovens da ameaça da violência, crimes e procurar oferecer um aprendizado amplo do esporte para que não sobre tempo para o aluno pensar em outras coisas que venha a causar algum mal para a própria vida. O Projeto tem como prioridade educar os alunos sobre o futsal tendo em vista que muitos jovens não tiveram contato ainda ou possuem pouca experiência com o desporto. Será trabalhado conforme cada categoria obedecendo aos limites de idades. Conforme a evolução dos indivíduos será implantada, então, treinamentos mais táticos e técnicos.
300 de Esparta x 300 de Gideão.
“300” foi dirigido por Zack Snyder e teve como principais atores Gerard Butler (como o rei Leônidas), Lena Headey (como a rainha espartana) e o brasileiro Rodrigo Santoro (como o rei persa, Xerxes).
De estilo inovador e pesadamente inspirado nos quadrinhos de Miller, revela a epopeia dos soldados de Esparta contra a invasão persa, ocorrida em 481 a.C: um marco histórico, quando os gregos deixaram de ser uma confederação de cidades inimigas e formaram um grande império, como profetizado por Daniel um século antes (Daniel cap. 7 e 8).
Mas a Bíblia fala de outros 300 homens, igualmente decisivos, que viveram 700 anos antes destes heróis espartanos
, quando a nação de Israel era governada pelos Juízes: época de adaptação à terra de Canaã — um período em que as pessoas resolveram que era melhor fazer o que lhes dava na cabeça:
“Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.” (Juízes 21:25)
O resultado dessa rebeldia foi a permissão de Deus para que os israelitas sofressem nas mãos de diversos opressores…
Houve então um homem, chamado Gideão, que Deus usou para libertar Israel dos vilões do momento, os midianitas (da terra de Midiã).
A história é contada no livro de Juízes, nos capítulos de 6 a 8: depois que Deus chamou Gideão, este juntou um grande exército para combater os midianitas… mas Deus lhe disse que era muita gente e que, se a guerra fosse travada dessa forma, os soldados iriam dizer que foram eles que tinham vencido!
Para evitar tal bravata, Deus determinou que o exército deveria ser bem menor e, como “processo de seleção”, instruiu uma inusitada prova que iria decidir quem deveria ficar para a batalha e quem retornaria para casa:
“E fez descer o povo às águas. Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.” (Juízes 7:5-6)
300 homens estavam determinados a alcançar o objetivo e não perderam tempo se abaixando para beber, mas pegaram água com a mão levando-a à boca… diante disso podemos imaginar o que Pedro quis dizer ao falar sobre o dia da volta de Jesus, advertindo a Igreja:
“Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus…” (2 Pedro 3:12a)
Temos essa mesma atitude diante da volta de Jesus?
É Sua vontade que estejamos alertas, como Ele próprio revela:
“Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe.” (Lucas 12:35-36)
Mas facilmente ficamos ocupados com besteiras: alvos pessoais, conta bancária, indiferença, pecados de estimação… coisas que nos fazem perder o alvo!
Nos dias de Gideão também havia muitos com os olhos voltados para as coisas do seu tempo, ao invés de olharem para o Senhor e Sua tarefa —cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos!
Muitos se ajoelharam, prazerosamente, junto à água para descansar: 10.000 soldados pretendiam ir à guerra, mas, no final, não puderam porque tinham dobrado seus joelhos diante das coisas de seu presente… esse foi o SINAL EXTERIOR de que NÃO ESTAVAM PREPARADOS INTERIORMENTE!
O Senhor conhece nossa estrutura, e nos exorta:
“Portanto não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou: Com que nos vestiremos? porque os gentios é que procuram todas estas cousas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:31-33)
Se, ao final, observarmos o comportamento daqueles 300 — que beberam rapidamente para não perder tempo na realização da tarefa — vamos perceber que não eram mais inteligentes nem melhores, nem mais fortes ou corajosos do que os outros… mas estavam livres e dispostos a servir!
Com ardente zelo, eles tinham em mente exclusivamente o objetivo de Deus: não tinham mais outros alvos, mas seu coração era voltado inteiramente para a causa d’O Senhor!
Você tem disposição e capacidade para lançar fora e deixar de lado tudo aquilo que o atrapalha?
Se o Senhor perguntasse a você neste momento: “Você quer fazer parte dos covardes e medrosos?”, imagino que provavelmente você responderia com um sonoro e definitivo “Não!”
Então, aja de acordo e lance fora o medo em nome de Jesus!
E se Ele continuasse perguntando a você: “Olhe… sobraram 10.000. Você quer pertencer àqueles que se ocupam em primeiro lugar com as coisas terrenas, ou prefere estar entre os 300 que levaram consigo somente as ‘provisões’ necessárias e a ‘trombeta’?”
Qual seria a sua resposta?
Que você responda agora, com coração sincero:
“Senhor, também quero fazer parte desses 300. Quero estar preparado para quando vieres!”
“Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas (…) Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos. Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do SENHOR, e de Gideão.” (Juízes 7:16, 19-20)
O que aconteceu? Explico:
Os homens tinham tochas escondidas nos cântaros e, exatamente no momento em que tocaram as trombetas, os cântaros foram quebrados e a luz das tochas iluminou tudo!
Essa pode ser considerada uma legítima alegoria da transformação do arrebatamento: a luz de Cristo está em nós; somos como cântaros (vasos) que carregam a luz do Evangelho.
Jesus é a luz do mundo, e disse àqueles que O aceitaram:
“Vós sois a luz do mundo…” (Mateus 5:14a)
Por enquanto essa luz ainda está escondida (em maior ou menor grau) pelo vaso da nossa carne, mas, no momento em que a trombeta de Deus for tocada para o arrebatamento, nosso corpo será transformado (como os cântaros que foram quebrados naquele tempo), e seremos arrebatados ao encontro de Jesus, para estarmos com Ele para sempre (conforme 1 Tessalonicenses 4:17).
Aí então, tudo será somente luz. Tudo resplandecerá em Sua glória: não haverá mais pecado, porque o vaso da nossa carne não estará mais presente.
Está escrito:
“E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.” (1 Coríntios 15:50)
Por isso, seremos transformados, pois o cântaro do nosso corpo tem que ser quebrado. Somente por ocasião da transformação e do arrebatamento se tornará visível o que a Bíblia diz
“Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” (Mateus 13:43)
Somente depois de tocada a trombeta e quebrados os cântaros — analogia ao arrebatamento — é que entrou em ação a espada do Senhor: quando a luz das tochas iluminou o acampamento inimigo, os israelitas gritaram: “Espada pelo Senhor e por Gideão!”.
A “espada pelo Senhor”, porém, aponta profeticamente para o “dia do Senhor”, ou seja, para o tempo da Tribulação, no qual o Senhor vai julgar o mundo, porque as nações se ajuntarão contra Israel. Lemos:
“… porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o SENHOR dos Exércitos." (Jeremias 25:29b)
Assim como os midianitas, que fugiram apavorados e começaram a se matar (conforme Juízes 7:21-22), também durante a Tribulação as pessoas tentarão escapar do juízo da ira de Deus (veja Apocalipse 6:15-17)… antes, porém, a Igreja de Jesus será arrebatada e transformada.
Diante da iminente retirada da Igreja de Jesus, você está disposto a tomar essa decisão… da mesma forma que Gideão e seus 300?
Está escrito:
“E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o arraial dos midianitas embaixo, no vale.” (Juízes 7:8)
A caminho do arrebatamento, leve somente as “provisões”, a Palavra de Deus e a prontidão para o arrebatamento: tenha em conta que a trombeta será tocada em breve…
Você quer ser um desses “300”?
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